Muito se ouve que a depressão é o “mal do século” e infelizmente é verdade, pelo crescente número de diagnósticos, pois o mundo está se tornando cada vez mais estressante.
É comum ouvirmos a expressão “estou deprimido”, muitas vezes com ironia ou em tom de brincadeira. Mas será que realmente sabemos identificar em nós e nos outros esse desconforto?
O estado depressivo é caracterizado por fases de “baixo-astral” ou “desânimo” relacionado a um evento específico e geralmente ligado à perda, como exemplo, o fim de um relacionamento amoroso. Cada indivíduo reage de uma forma muito pessoal à dor emocional, porém neste estado é esperada maior irritabilidade, ansiedade, choro, alterações no sono ou na alimentação (muito comum à compulsão por doces). Tem a duração de alguns dias e é possível retomar a rotina de forma gradual.
Na depressão, diferente do estado depressivo, os sintomas persistem, pelo menos por duas semanas. Pode surgir sem nenhum motivo ou evento que possa desencadear a doença, e pode ameaçar a vida. Os três tipos são: leve, moderada e grave. Somente a leve não precisa de medicamentos psiquiátricos, nas demais é necessário, além do acompanhamento psicológico.
A depressão é uma doença que tem tratamento e afeta todas as idades, sexo, classe social e etnias.
Atualmente muitos adolescentes estão sendo diagnosticados com depressão e muitos deles se colocam em situações de risco ou se mutilam (se cortam). A incidência maior da doença é no sexo feminino pela sobrecarga e acúmulo de funções.
A terapia auxilia o paciente na mudança de comportamento e nos padrões de pensamentos (pessimismo e culpa exagerada).
O estado depressivo e a depressão afetam o corpo e a mente. Para melhoria da qualidade de vida é necessário reconhecer que o indivíduo precisa de ajuda da família, amigos e profissionais da saúde. O isolamento só piora e agrava o quadro depressivo.